O secretário de Saúde de Campina Grande, Filipe Reul, esclareceu, durante entrevista a uma emissora de rádio local, que desde a última sexta-feira, 29 de maio, tem se observado um número considerável de altas médicas na cidade, principalmente no Hospital Pedro I, referência no tratamento da Covid-19.
De acordo com ele, na sexta-feira (29) e no sábado (30) foram registradas 10 altas por dia, mas, nesta segunda-feira (1), a cidade alcançou seu recorde, atingindo 15 altas médicas no dia, o que é uma notícia boa, considerando os números negativos desde o início da pandemia.
Reul pontuou ainda alguns fatores que favorecem a quantidade de altas e de pessoas recuperadas na cidade, são eles: o manejo clínico, com equipes preparadas e capacitadas, além do tratamento precoce, inclusive, em pacientes que não precisam de internação.
“Inserimos esse protocolo de tratamento precoce há pouco mais de 15 dias aqui na cidade e os resultados estão começando a surgir desde a última sexta-feira, graças a Deus”, completou.
Outro ponto em destacado pelo secretário é que Campina Grande tem um número percentual de óbitos inferior a outras cidades do mesmo porte, totalizando, segundo ele, 1,7% a cada 100 mil habitantes.
“Esse número é considerado bom em comparação com as cidades no porte de Campina, e a nossa pretensão é que esse número baixe mais ainda”, disse, pontuando que o ideal era que não houvesse nenhum.
Filipe ressaltou ainda que nesta terça-feira (2), a Rainha da Borborema possui 54 leitos de enfermaria e 18 leitos de UTI desocupados e voltados internação de pacientes com Covid-19, e que esse número deve aumentar com a abertura dos leitos que vão ser disponibilizados no Hospital da Clipsi.
Já em relação a uma possível flexibilização das medidas de isolamento ainda em junho, o secretário disse que essa não é uma possibilidade no momento.
“É muito cedo ainda para falar, principalmente porque precisamos, mesmo com esses números positivos, do apoio da população de Campina Grande. Eu faço até um alerta para que a pulação não relaxe em relação ao isolamento, a utilização de máscaras, a evitar locais aglomerados, enfim”, finalizou.